14-03-2014 15:38

Post da Semana - 10/14 Março de 2014

Nestas aulas de economia abordámos o tema da Unidade 12 - A economia Portuguesa no contexto da União Europeia. Deram-se as apresentações dos trabalhos á turma, tendo sido abordado os seguintes tópicos:

  • Noção e Formas de Integração Económica

Conceito: fenómenos de cooperação e unificação entre dois ou mais países, e que, embora, ocorram entre espaços económicos diferentes, mas eventualmente dentro do mesmo estado.

Formas e exemplos de integração económica: Sistemas de preferências aduaneiras (ex:. Commonnwealth); Zona de Comércio Livre (ex:. EFTA criada em 1960); União Aduaneira (ex:. Espaço Económico Europeu); Mercado Comum (ex:. A COMESA); União Económica (ex:. tratado de Maastricht); União Política (ex:. Um país em crise financiado por outro).

Vantagens: Crescimento económico; Eficiência dos recursos de cada país; Economias de escalas; Potenciam outras atividades dificilmente compativeis com a economias nacionais; Coerência e rigor nas politicas económicas e sociais; Dinamização das economias; Liberalização das trocas; Vantagens para os consumidores.

Desvantagens:Perda das receitas das importações; Perda de autonomia por parte do país.

                                            

  • O Processo de Integração na Europa:

Etapas da contrução da UE: 1º CECA; 2ª Tratado de Roma; 3º A comunidade passa a ter nove estados-membros com capacidades comuns; 4ª Eleições diretas para o parlamento Europeu; 5º Primeiro Parlamento Mediterrâneo; 6º Realização do mercado interno; 7º O tratado do Maastricht; 8º A UE passa a 15 estados-membros; 9º Introdução da moeda comum (euro); 10º Mais de 10 países aderem á UE.


Mercado Único Europeu: Livre circulação de mercadorias pessoas, capitais e serviços.

União Económica e Monetária: processo de integração económica e monetária dos estados-membros da UE que integrarião o euro a cargo do Banco Central Europeu.

Objetivos da UEM: Coordenar as políticas económicas entre os Estados-Membros; Organizar as políticas orçamentais, limitando a dívida e o défice públicos; Estabelecer uma política monetária independente, gerida pelo BCE; Introduzir a moeda única europeia e criar a Zona Euro.

 

Critérios de convergência Nominal: Para assegurar a sua integração na UEM, cada Estado membro teve de obter critérios de convergência nominal estabelecidos no tratado da UE, pois a criação de uma união monetária teria de assentar a economias relativamente homogeneas, o que exigiu um processo de aproximação dos desempenhos das economias. O cumprimento destes critérios permite assegurar uma economia estável, sólida e sustentável. Os critérios de convergência são: Estabilidade dos preços; Sustentabilidade e credibilidade; Solidez das finanças públicas; Estabilidade Monetária.
 
Criação da UEM: Em 1992, dá-se o fim do Mercado Único Europeu criando-se a União Económica e Monetária, com o desaparecimento das barreiras físicas à livre circulação, levando a aumentar significativamente o volume das trocas entre os Estados-membros. A consagração da UEM levou a um processo de integração económica, que leva à adoção de uma moeda única, com isso foi exigido a definição e execução de uma política monetária comum, instituida por uma nova instituição, o Banco Central Europeu.
 

  • Desafios da UE na Atualidade:
O alargamento da União aos novos países veio exigir reformas nas instituições comunitárias para reforçar a eficácia da União Europeia. Independentemente do alargamento, a UE precisa da reforma institucional para aproximar a governação dos cidadãos. 
 
Alargamento: Os países fundadores foram: Bélgica; Holanda; Luxemburgo; França; Alemanha; Itália.
Em 1973:
Reino Unido; Irlanda; Dinamarca
Em 1981:
Grécia.
1986:
Portugal; Espanha.
1995:
Finlândia; Suécia; Áustria.
2004:
Estónia; Letónia; Lituânia; Polónia; Hungria; República Checa; Eslováquia; Eslovénia; Malta; Chipre.
2007:
Roménia; Bulgária.
2013:
Croácia
 
Tratado de Lisboa: O Tratado de Lisboa vem responder à necessidade de reformar a estrutura e o modo de funcionamento da União Europeia. 
 
Alargamento e Aprofundamento: Os principais desafios que se colocam à União Europeia na atualidade são o alargamento e o aprofundamento. O alargamento implica o reajustamento, tanto das políticas comunitárias, como dos fundos estruturais. E o aprofundamento implica a reforma das instituições, o reforço dos fundos estruturais e a simplificação dos tratados e dos procedimentos.

Necessidade de afirmação externa: O processo de alargamento e de aprofundamento que a União tem percorrido desde a sua origem tem permitido a sua reafirmação como potência mundial, competindo com o Japão e com os Estados Unidos da América.
 
Trabalho realizado por: Ana Amorim e Filipe Beirolas

 

 

 

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